terça-feira, 1 de março de 2011

Paraíba: Major Fábio e Nonato Bandeira se reúnem para primeira negociação após paralisação

Será no Centro Administrativo Estadual a primeira reunião envolvendo o Governo do Estado e representantes dos Policiais Militares, após a categoria ter deflagrado o movimento de greve nesta segunda-feira (28).  
O encontro foi intermediado pelos radialistas Samuka Duarte e Emerson Machado ao vivo na Rádio 98 FM e foi aceite por ambas as partes.  
Segundo o Secretário de Comunicação da Paraíba Nonato Bandeira, a primeira tentativa de pacificação após o movimento será na sede da secretaria.  
Pelo lado da polícia, um dos líderes do movimento o ex-deputado federal Major Fábio (DEM), confirmou participação no encontro e disse que será feito um contato com os presidentes de entidades. 
“Realmente o salário está defasado e nós concordamos. É muito pouco o que um policial ganha. Um Governo de sessenta dias é responsável por isso? Ou um acúmulo de anos e décadas”, questionou Nonato Bandeira.  
O Major Fábio ironizou Nonato Bandeira.  
“Essa é a grande economia do Estado, por isso não pagam o reajuste dos policiais. Estamos na frente do Palácio e o governador entra pelos fundos”, alfinetou.

3 comentários:

  1. Este homem é um guerreiro e merece o nosso respeito!!!


    SGT DA PAZ.

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  2. Ué !
    Tudo com data e horário marcados ?!
    É assim que pegam galinhas na Paraiba ?
    Cartas marcadas ?
    Que estranho !

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  3. Celso Amorim estuda retirar tropas brasileiras do Haiti


    O ministro da Defesa, Celso Amorim, pensa em uma forma de programar a saída das tropas brasileiras do Haiti. O ex-chanceler já tem em mãos o relatório sobre os custos da manutenção da Força de Paz nos últimos seis anos. Desde 2004, quando a ocupação teve início, pouco mais de R$ 1 bilhão saiu dos cofres brasileiros para bancar as despesas dos militares que participam da missão. São gastos que incluem compra de material para os alojamentos, treinamento de pessoal, viagens, palestras e manutenção de equipamentos. Uma conta considerável, segundo especialistas, principalmente no momento em que a pasta reclama dos constantes contingenciamentos orçamentários e da falta de recursos.

    No ano passado, a manutenção das tropas no Haiti custou R$ 426 milhões aos cofres públicos. A conta inclui os R$ 140 milhões das despesas anuais previstas e outros R$ 286 milhões gastos com a ajuda humanitária enviada pelo Brasil depois que um terremoto devastou o país caribenho.



    Na matemática dos gastos brasileiros entram reembolsos feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao Brasil. Segundo relatório do Ministério da Defesa enviado à Câmara dos Deputados, nos últimos anos esses ressarcimentos somaram cerca de R$ 168 milhões: 16,45% do que foi executado pelo governo brasileiro. Um percentual considerado baixo e que vinha gerando sucessivas reclamações do antigo comandante da pasta Nelson Jobim.

    Divergências Segundo o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Pio Penna Filho, não é apenas pelas despesas criadas para manter suas tropas na missão no Haiti que o Brasil precisa pensar em deixar Porto Príncipe. “O custo não é o grande problema. Está no momento de sair, mas não se sabe como sair. É necessário haver um processo de transição. O que não se pode é deixar o tempo passar de forma que a permanência das tropas se torne eterna. Há questões políticas envolvidas nesse processo e até os haitianos já declararam que não querem uma intervenção eterna”, diz o professor.

    O fim da participação brasileira na Força de Paz do Haiti deve ser uma das primeiras medidas adotadas pelo novo ministro. Em reunião com os comandantes das Forças Armadas no último sábado, Amorim disse que é hora de pensar em estratégias de retirada das tropas, que estão no país desde junho de 2004. Atualmente, 2.160 homens trabalham pela segurança interna do Haiti, abalada depois da queda do ex-presidente Jean-Bertrand Aristide. Por ano, os salários desses militares consomem pouco mais de R$ 41 milhões. Valores não incluídos nas cifras sobre os gastos com a missão, já que se estivessem no Brasil eles também iriam receber os soldos.
    A saída das tropas, no entanto, está longe de ser unanimidade entre especialistas. Alguns deles defendem o tratamento da questão não apenas pelo aspecto de gastos, mas também pelo fator político que a decisão pode ter, no momento em que o país pleiteia uma cadeira permanente no conselho de segurança das Nações Unidas. Para Geraldo Cavagnari, integrante do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp), não há qualquer prejuízo em deixar os efetivos em Porto Principe, principalmente o Exército. “Acho que as tropas devem permanecer, pois não está implicando em nenhum risco e há muitos aspectos diferentes em jogo”, observa.

    Por Edson Luiz e Izabelle Torres
    Estado de Minas

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