sábado, 21 de dezembro de 2013

Major Rocha e AME vão à Bolívia pedir abertura das investigações sobre a possível presença de Gildemar no país vizinho

O caso Gildemar, mais conhecido no submundo como Aladim, acaba de ganhar mais um capítulo. Na tarde de ontem, 20, o deputado Major Rocha e o presidente da Associação dos Militares, Isaque Ximenes, estiveram no departamento de Polícia de Pando (Bolívia) solicitando abertura das investigações para a captura do criminoso que, segundo informações, reside na província de Porvinir desde que desapareceu.

Os militares acreanos entregaram ao chefe de polícia, capitão Durán, um mandado de prisão que se encontra pronto para ser executado e uma ficha criminal extensa demonstrando que Aladim representa perigo para a sociedade boliviana.

-  Nos últimos dias, recebemos informações contundentes de que Gildemar teria fugido para a fronteira, no caso, para Bolívia. Através do bom contato que o capitão Estene desenvolveu com a polícia boliviana, foi possível realizar uma boa conversa por aqui e ajudou a sensibilizar as autoridades policiais, afirmou Major Rocha.

Assim como Rocha, o presidente da AME, Isaque Ximenes, argumenta que Gildemar tinha interesse em não permanecer em Rio Branco ou até mesmo no Brasil, já que pesavam pendências sérias com a justiça brasileira. Embora usando de moderações, Ximenes sabe que os militares acusados pelo desaparecimento estão, mesmo sem provas, figurando como culpados e que é preciso usar de todos os esforços para provar a inocência dos policiais que continuam injustamente presos.

- O nosso papel é o de defender os interesses dos militares seja no campo político ou na campo jurídico e isso nós estamos fazendo e não medimos esforços para atender nossos princípios, declarou o presidente.

As investigações da polícia boliviana começam hoje, 20. Espera-se que Gildemar seja capturado o mais rápido possível e que possa ser apresentado às autoridades brasileiras com celeridade. Um elemento que deverá pesar contra é o fato de existirem pessoas com interesses em fazer com o criminoso continue foragido e continue levando e trazendo informações  a fim de orientá-lo das ações policiais.

Durante as conversas não foi permitido realizar imagens dos agentes ou do interior do prédio, já que os policiais trabalham com investigações.

Um comentário:

  1. Essa pedra já foi cantada faz tempo, mais a PC quer jogar essa P... para a PM!

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