O caso Gildemar, mais conhecido
no submundo como Aladim, acaba de ganhar mais um capítulo. Na tarde de ontem,
20, o deputado Major Rocha e o presidente da Associação dos Militares, Isaque
Ximenes, estiveram no departamento de Polícia de Pando (Bolívia) solicitando abertura
das investigações para a captura do criminoso que, segundo informações, reside
na província de Porvinir desde que desapareceu.
Os militares acreanos entregaram
ao chefe de polícia, capitão Durán, um mandado de prisão que se encontra pronto
para ser executado e uma ficha criminal extensa demonstrando que Aladim
representa perigo para a sociedade boliviana.
- Nos últimos dias, recebemos informações
contundentes de que Gildemar teria fugido para a fronteira, no caso, para Bolívia.
Através do bom contato que o capitão Estene desenvolveu com a polícia boliviana,
foi possível realizar uma boa conversa por aqui e ajudou a sensibilizar as
autoridades policiais, afirmou Major Rocha.
Assim como Rocha, o presidente da
AME, Isaque Ximenes, argumenta que Gildemar tinha interesse em não permanecer
em Rio Branco ou até mesmo no Brasil, já que pesavam pendências sérias com a
justiça brasileira. Embora usando de moderações, Ximenes sabe que os militares
acusados pelo desaparecimento estão, mesmo sem provas, figurando como culpados
e que é preciso usar de todos os esforços para provar a inocência dos policiais
que continuam injustamente presos.
- O nosso papel é o de defender
os interesses dos militares seja no campo político ou na campo jurídico e isso
nós estamos fazendo e não medimos esforços para atender nossos princípios,
declarou o presidente.
As investigações da polícia
boliviana começam hoje, 20. Espera-se que Gildemar seja capturado o mais rápido
possível e que possa ser apresentado às autoridades brasileiras com celeridade.
Um elemento que deverá pesar contra é o fato de existirem pessoas com interesses em
fazer com o criminoso continue foragido e continue levando e trazendo
informações a fim de orientá-lo das
ações policiais.
Durante as conversas não foi permitido realizar imagens dos agentes ou do interior do prédio, já que os policiais trabalham com investigações.
Essa pedra já foi cantada faz tempo, mais a PC quer jogar essa P... para a PM!
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