Deputado Jamyl Asfury ajuda Sebastião Viana a enganar Policiais
Civis
Com a missão de ser um dos porta-vozes das instituições de
segurança pública na Assembleia Legislativa sob a determinação do governador
Sebastião Viana, Jamyl Asfury está saindo melhor do que a encomenda. Depois de
ajudar o Executivo Estadual a aprovar um Projeto de Lei contra os anseios dos
servidores da educação, ontem foi a vez dos agentes de polícia civil se darem mal.
Orientado por Jamyl Asfury (PEN), a maioria dos deputados da
base do governo votaram o Projeto de Lei Complementar nº 25, que deveria
conceder um reajuste de R$ 152,28 (cento e cinquenta e dois reais e vinte e
oito centavos) sobre o adicional de Atividade Policial, mas teve o texto
suprimido, dando apenas R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) para os
delegados e peritos criminais e nada para ao agentes.
O sindicato dos policiais civis ainda protocolou um
requerimento junto à Casa Civil do Governador para impedir que o projeto fosse
levado à Assembleia Legislativa e chegaram a receber resposta positiva. Jamyl
ainda chegou afirmar que não teria votação, mas uma ligação de Sebastião Viana
foi determinante e, como um deputado obediente, o parlamentar levou
o projeto para votação.
De acordo com o site institucional do Sindicato dos
Policiais Civis do Estado do Acre (SINPOL/ACRE), a categoria também esperava
que o governador Sebastião Viana concedesse Adicional de Titulação, Regulamentação
do Nível Superior e Aposentadoria Especial.
- Estamos acompanhando os trabalhos legislativos e nosso
desacordo com o texto apresentado não deverá impedir a votação dos deputados,
dos quais a maioria esmagadora “pertence” ao poder executivo. Nosso protesto
terá que ecoar de outras formas e nossas estratégias devem abranger todas as
áreas de atuação da Polícia Civil e precisa contar com todos os indignados com
essa falta de respeito demonstrada, afirmou o presidente do Sinpol/Acre, Itamir,
através do site da entidade.
A cara da traição
Nos últimos anos, o deputado Jamyl Asfury esteve presente em
várias atividade do sindicato tornando-se figura próxima das lideranças
policiais. Durante esse tempo, demonstrou total interesse em levar a categoria
a desfrutar de benesses que as outras não teriam. Iludiu, prometeu, enganou.
Momentos antes da votação na Aleac, ele se comprometeu em não levar adiante o
projeto e, por uma única ligação, tornou-se um traidor da categoria dos
Policiais Civis.
Crítica de Rocha
O deputado Major Rocha trouxe para discussão o assunto em um
publicação nas redes sociais. De acordo com ele, a votação foi uma forma do
governo demonstrar força contra os policiais civis e aproveitou para criticar
a subserviência da Asfury.
- Não tenho dúvida que a
votação, como o projeto não contemplava os anseios dos Policiais Civis, serviu
apenas para o governador Sebastião Viana fazer uma demonstração de força contra
os nossos policiais. Deputados que se
diziam defensores dos Policiais Civis, como o caso do Deputado Jamyl Asfury,
não aguentaram um telefonema do Governador e constrangidos votaram contra
aqueles que diziam ser defensores, escreveu o deputado.
Contra-discurso governista
Essa situação acabou por deixar bem claro que um deputado que reze na cartilha do governo terá condições, por si só, de levar melhorias para sua categoria. Durante algum tempo se afirmou nos bastidores da Caserna que a PM e o Corpo de Bombeiros não tinham melhorias porque o deputado Major Rocha era de oposição. No caso dos policiais civis, o apoio do deputado Jamyl Asfury (PEN) não serviu de nada.
Confira o texto do SINPOL/ACRE
Esse hipócrita é pastor da Igreja Batista do Bosque, nos cultos, é a maior lábia, a mesma que serve para enganar tolos como esses que ainda se deixam levar por blá blá blá de baba-ovo do governo. Anos que vem VOCÊ tem a chance de mudar.
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