sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A cara da traição

Deputado Jamyl Asfury ajuda Sebastião Viana a enganar Policiais Civis

Com a missão de ser um dos porta-vozes das instituições de segurança pública na Assembleia Legislativa sob a determinação do governador Sebastião Viana, Jamyl Asfury está saindo melhor do que a encomenda. Depois de ajudar o Executivo Estadual a aprovar um Projeto de Lei contra os anseios dos servidores da educação, ontem foi a vez dos agentes de polícia civil se darem mal.

Orientado por Jamyl Asfury (PEN), a maioria dos deputados da base do governo votaram o Projeto de Lei Complementar nº 25, que deveria conceder um reajuste de R$ 152,28 (cento e cinquenta e dois reais e vinte e oito centavos) sobre o adicional de Atividade Policial, mas teve o texto suprimido, dando apenas R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) para os delegados e peritos criminais e nada para ao agentes.

O sindicato dos policiais civis ainda protocolou um requerimento junto à Casa Civil do Governador para impedir que o projeto fosse levado à Assembleia Legislativa e chegaram a receber resposta positiva. Jamyl ainda chegou afirmar que não teria votação, mas uma ligação de Sebastião Viana foi determinante e, como um deputado obediente, o parlamentar levou o projeto para votação.

De acordo com o site institucional do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (SINPOL/ACRE), a categoria também esperava que o governador Sebastião Viana concedesse Adicional de Titulação, Regulamentação do Nível Superior e Aposentadoria Especial.

- Estamos acompanhando os trabalhos legislativos e nosso desacordo com o texto apresentado não deverá impedir a votação dos deputados, dos quais a maioria esmagadora “pertence” ao poder executivo. Nosso protesto terá que ecoar de outras formas e nossas estratégias devem abranger todas as áreas de atuação da Polícia Civil e precisa contar com todos os indignados com essa falta de respeito demonstrada, afirmou o presidente do Sinpol/Acre, Itamir, através do site da entidade.

A cara da traição

Nos últimos anos, o deputado Jamyl Asfury esteve presente em várias atividade do sindicato tornando-se figura próxima das lideranças policiais. Durante esse tempo, demonstrou total interesse em levar a categoria a desfrutar de benesses que as outras não teriam. Iludiu, prometeu, enganou. Momentos antes da votação na Aleac, ele se comprometeu em não levar adiante o projeto e, por uma única ligação, tornou-se um traidor da categoria dos Policiais Civis.

Crítica de Rocha


O deputado Major Rocha trouxe para discussão o assunto em um publicação nas redes sociais. De acordo com ele, a votação foi uma forma do governo demonstrar força contra os policiais civis e aproveitou para criticar a subserviência da Asfury.


- Não tenho dúvida que a votação, como o projeto não contemplava os anseios dos Policiais Civis, serviu apenas para o governador Sebastião Viana fazer uma demonstração de força contra os nossos policiais. Deputados que se diziam defensores dos Policiais Civis, como o caso do Deputado Jamyl Asfury, não aguentaram um telefonema do Governador e constrangidos votaram contra aqueles que diziam ser defensores, escreveu o deputado.

Contra-discurso governista

Essa situação acabou por deixar bem claro que um deputado que reze na cartilha do governo terá condições, por si só, de levar melhorias para sua categoria. Durante algum tempo se afirmou nos bastidores da Caserna que a PM e o Corpo de Bombeiros não tinham melhorias porque o deputado Major Rocha era de oposição. No caso dos policiais civis, o apoio do deputado Jamyl Asfury (PEN) não serviu de nada. 

Confira o texto do SINPOL/ACRE

Um comentário:

  1. Esse hipócrita é pastor da Igreja Batista do Bosque, nos cultos, é a maior lábia, a mesma que serve para enganar tolos como esses que ainda se deixam levar por blá blá blá de baba-ovo do governo. Anos que vem VOCÊ tem a chance de mudar.

    ResponderExcluir

Evite palavrões. Dê seu apoio, faça a sua crítica, mas com respeito a todos.