Informado sobre a prisão de 11 policiais militares no Acre, o primeiro-secretário da Câmara, deputado Marcio Bittar (PSDB-AC), se disse “extremamente preocupado” com as investigações de delegados e da cúpula da Segurança Pública do Acre sobre o caso e a prisão dos policiais. “É preciso ter muita cautela para que a vida de pessoas trabalhadoras não seja enxovalhada, colocada na vala comum”, disse Bittar.
Além de pedir cautela nas investigações, Bittar também se solidarizou com o deputado estadual Major Rocha (PSDB). Hoje, Rocha anunciou na Assembleia Legislativa acreana que irá convocar o secretário de Segurança do Acre, Ildor Reni Graebner, o secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, e o comandante da Polícia Militar do Acre, José dos Reis Anastácio, para explicar a quebra do segredo de Justiça na prisão dos 11 policiais militares acusados de sequestrar e prender o ex-presidiário Gildemar Lima.
De acordo com Bittar, o caso deve ser apurado com a maior isenção possível, “para se evitar abusos, irregularidades” que venha expor a vida de trabalhadores (policiais militares) que sempre cumpriram suas atividades com lisura. Bittar também lembrou que o segredo de Justiça do caso deve ser preservado, já que se trata de um direito constitucional de todo cidadão.
Dos 11 policiais presos, apenas dois deles – cujos nomes não foram revelados – teriam sido ouvidos durante o inquérito conduzido pela cúpula da Segurança Pública acreana. Para agravar ainda mais a situação, diz Bittar, “fui informado de que os policiais foram algemados, sofreram pressão psicológica, e ainda tiveram suas vidas devassadas, mesmo o inquérito correndo em segredo de justiça”. Segundo Bittar, esses exageros cometidos precisam ser esclarecidos o mais rápido possível.
Informações repassadas por Major Rocha ao deputado Marcio Bittar dão conta que o ex-presidiário Gildemar Lima estaria foragido na Bolívia. Ainda conforme o deputado estadual do PSDB acreano, Lima estaria escondido em território boliviano por haver contra ele um mandado de prisão.
25 militares mortos
Ainda conforme Rocha, 25 policiais militares foram assassinados nos últimos anos. Mas, de acordo com o deputado, nenhum dos criminosos recebeu a devida punição por terem tirado a vida dos policiais que estavam nas ruas para garantir a segurança da população acreana. Para Rocha, a cúpula da Segurança do Acre “quer transformar um criminoso, em um segundo Amarildo”.
AC 24 Horas
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