O comandante da Polícia Militar do
Rio, Erir da Costa Filho, criticou a imprensa, pediu o apoio da mídia e
defendeu a corporação que comanda. "PM, boa ou ruim, é a que vocês
precisam. É a que está na rua 24 horas. Não tem outra", disse,
visivelmente emocionado durante coletiva de imprensa hoje.
Costa Filho reclamou da imprensa
por fazer críticas à atuação da Polícia Militar durante os protestos das
últimas semanas. Ele afirmou que a corporação precisa de "apoio".
"Estamos lá para dar
segurança a todos vocês. Inclusive para a imprensa. E nós não temos tido apoio
dos senhores também. Temos policiais feridos. Mas esses direitos humanos não é
para a polícia. Somos policiais militares, eleitores e cidadãos. Se a PM não
estiver ali, é anarquia. Todos têm que ter responsabilidade. Não brinquem com o
que está acontecendo. Ninguém sabe o que está por trás. A responsabilidade da
mídia é muito grande", afirmou.
O comandante da PM relatou o que,
segundo ele, tem ocorrido com policiais que permanecem na linha de frente dos
confrontos.
"Eles ficam de frente para a
polícia esperando a reação. O que fizeram com os policiais militares? É mijo o
que eles jogam em cima da gente. Cospem na nossa cara. Somos também cidadãos.
Nós somos cidadãos".
O oficial, por fim, pediu ajuda da
imprensa para identificar os responsáveis pelas depredações que têm ocorrido
após as manifestações.
"O jornalista é uma polícia.
Ele faz um trabalho policial, de investigação. Não é? Às vezes sabem primeiro
que a polícia, e tem que nos ajudar também".
Treinos
O comandante afirmou que há cinco
anos a disciplina para controle de distúrbios foi retirada do currículo da
formação de policiais militares. Apenas agentes do Batalhão de Choque
participam de cursos para agir nesses casos.
De acordo com o coronel, a
retirada ocorreu porque o Rio não tinha tradição de manifestações violentas. Há
seis anos o Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo, primeiro de uma
série de eventos previstos no país que atraem protestos em todo o mundo.
"Tínhamos manifestações
pacíficas. A cultura do Rio era assim. Há dois anos o Batalhão do Choque foi
treinado pela polícia francesa", disse o comandante.
Ele afirmou que as manifestações
atuais não têm líderes, o que exige "negociação virtual".
O secretário de Segurança, José
Mariano Beltrame, afirmou que mesmo os cursos no país e no exterior feitos
pelos policiais não seriam suficientes para controlar o que chamou de
"turba", responsável pelas depredações ontem no Leblon.
"Existem protocolos em
manifestações organizadas. Normalmente tem representantes, horário para começar
e terminar, trajeto. Se você vai numa confusão, não há manual, nada mágico que
faça resolver a situação. Não há protocolo no mundo para atuar com turba, em
confusão", disse o secretário.
Fonte: Da Folhapress
É assim que age um comandante que não tem rabo preso...
ResponderExcluirE uma pena que o governo do rio paga um dos piores salário para segurança publica neste pais que tem uma democracia fajuta que o voto e obrigatório ops somos obrigados a colocar a elite no poder para nos sugar ate o ultimo centavo .
ResponderExcluirConcordo, são um bando de hipócritas mesmo. É essa a PM que o estado (seja ele qual for AC, SP, RJ, RO, etc) banca. Salário baixo, formação policial deficiente, horas semanais trabalhadas exorbitantes, falta de instruções após o ingresso na PM (pelo menos aqui, a útima vez que atirei foi em 2010, no CFS), falácias governistas e por ai vai. Ai vem esses P** no C* falar de truculencia, de despreparo, TRUCULENTO É O ESTADO BRASILEIRO, QUE FODE COM O POVO (educação, saúde, emprego, corrupção, etc) E DEPOIS MANDA A PM RESOLVER A SITUAÇÃO!
ResponderExcluirEntendam que quem determina a presença da PM aqui ou ali, numa greve ou numa manifestação é o CMT GERAL DA PM que é o SR GOVERNADOR QUE VOCÊ ELEGEU!
A polícia tem mudar!
ResponderExcluirPrecisa ser desmilitarizada e unificada!
O Brasil EXIGE uma nova polícia e o que a gente percebe é só embromação e resistência às mudanças. Mas vai mudar por bem ou por mal.
concordo um dia agente vira a mesa e da um basta nesses politicos fuleragem que surrupiam o dinheiro do povo .
ResponderExcluirSe um policial respondesse com diparo de arma de fogo, as agressões feitas com coquitel molotov, certamente seria excluido da corporação. Infelizmente!!!! Os politicos de plantão colocariam logo a cara.
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