Presidente da AME afirma que categoria não aceita apenas 20% do VAM

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Comprando briga. Em comentário a uma de suas postagens no FaceBook, o presidente da Associação dos Militares (AME/AC), Isaque Ximenes, afirmou que os militares não deveriam aceitar os 20% do Prêmio Anual de Valorização da Atividade Militar (VAM) oferecido pelo Governo do Estado. De acordo com Ximenes o valor é injusto já que os militares “ralam” dia após dia para oferecer segurança à população.

- Também acho que não devemos aceitar (20% da VAM), o da polícia civil vai ser 720,00, que já é inferior ao valor normal, imagine o nosso que os guerreiros ralam pra caramba, criticou o presidente.

Entre os militares que também comentaram a publicação, a revolta é completa. Na maioria das manifestações, os internautas afirmavam que a categoria não deve aceitar a “esmola” do governo petista.

- Não querendo ser soberbo ao ponto de 'dispensar', ou não estar precisando desse dinheiro, mas, creio eu que se aceitar-mos essa proposta absurda da parte do governo, estaremos demonstrando fraqueza e passividade como categoria. É revoltante o que acontece com os militares estaduais, se for pra aceitar essa 'esmola', é melhor que não nos paguem nada, pois eu garanto que não ficaremos nem mais rico nem mais pobre por conta dessa quantia.. Isso não seria um prêmio de valorização, mas sim um 'prêmio de DESVALORIZAÇÃO' para com os militares estaduais.. Essa é apenas a minha OPNIÃO.. Abraço aos companheiros.., escreveu um internauta.

Já se discute a oficialização da Operação Tartaruga entre os membros da categoria.

Presidente Convoca Militares

VAMOS PARA A ASSEMBLEIA GERAL

Senhores Militares, amanhã dia 12, a partir das 15h, no Colégio Estadual Armando Nogueira, estaremos realizando uma ASSEMBLEIA GERAL para que possamos escolher uma BANCA DE ADVOGADO que irão está trabalhando conosco nos próximos 12 meses.
Na mesma ocasião estaremos discutindo acerca do PRÊMIO ANUAL DE VALORIZAÇÃO MILITAR – VAM, sua presença é muito importante para podemos conseguir avançar em nossos objetivos.
Hoje pela manhã, estivemos reunidos com a equipe de governo, lá foi nos explicado que as metas para garantir o pagamento do PRÊMIO DE VALORIZAÇÃO ANUAL MILITAR – VAM não foram alcançadas, que chegamos a cumprir apenas 40% das metas, por isso, seria pago, mas com um valor proporcional às metas alcançadas, ou seja, ficaria em R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais) e o valor real que deveria ser pago hoje seria 900, 00 (novecentos reais), com isso haveria uma redução de 540,00 (quinhentos e quarenta reais). Dissemos aos Assessores que esse valor de 360,00 não seria bem recepcionado pelos militares, primeiramente porque temos a consciência de que nós militares estaduais vimos nos engajando ao máximo para combater a criminalidade. Outro fator, que não é alheio ao conhecimento de ninguém, que os investimentos no setor foram bastantes tímidos, principalmente no quesito viatura e repasses para custeios operacionais.
As metas em si são muito leoninas, elas fogem a governabilidade de qualquer gestor, analisem a seguir quais as metas parâmetros e como elas fogem ao nosso controle, sendo possível cumpri-las somente se houver um engajamento sistémico, existindo o empenho de diversas instituições.
METAS:
REDUÇÃO DA TAXA DE HOMICÍDIO - a reduzir a taxa de homicídio não é tão fácil, ela foge ao controle dos organismos de segurança, imagine ao da polícia militar ou do bombeiro militar, isso envolve questões culturais, é praticamente impossível prever e combater os crimes passionais a partir de iniciativas coercitivas. Esse é só um caso referente a essa meta existem inúmeros outros que podem ser elencado e que fogem ao nosso controle enquanto instituição isolada.
ELUCIDAÇÃO DE CRIME CONTRA A VIDA – Esse não é um papel constitucional da Polícia Militar e nem do Bombeiro, temos outras atribuições, mas suponhamos que fosse diferente, elucidação de crimes contra a vida requer a disponibilização de recurso para investiga-los na mesma proporção que eles aumentam.
REDUÇÃO DE CRIME DE ROUBO – Esse também, igual ao primeiro, merece atenções diversas, como por exemplo, mudanças nos instrumentos de controles legais, ou seja, lei mais duras com penas também mais duras, faz-se necessário uma mudança no CP.
As metas deveriam ser em cima de operações realizadas, abordagens, visitas a vulneráveis, apreensões de armas, essa última ainda é difícil de compor o rol, haja vista, a possibilidade existir uma sazonalidade na prática desse crime.
Concluímos que as metas têm que ser mudadas e que não servem como parâmetros para nossas atividades,

Isaque Ximenes