terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Policiais e bombeiros militares se organizam para negociar salários

As associações militares estaduais e lideranças dos batalhões da Polícia Militar do Acre (PM/AC ) e Corpo de Bombeiros se reuniram ontem para formular princípios, traçar metas e rememorar os acertos e erros durante a data-base 2011. O encontro aconteceu na sede campestre da corporação e tem vista nas negociações salariais deste ano.
BOMBEIROS e militares discutem pautas salariais de 2013 - Foto/CedidaBOMBEIROS e militares discutem pautas salariais de 2013 - Foto/Cedida 
Além da Associação dos Praças (anfitriã), estiveram presentes a Associação dos Militares (AME), Associação dos Subtenentes e Sargentos da PM e a Associação dos Cabos e Soldados, também da PMAC. Durante a reunião, Abrahão Púpio, membro da AME e da APRABMAC, lembrou que o primeiro passo é afinar o discurso entre a comissão, estabelecendo unidade de discurso e divisão de tarefas.
De posse de toda a documentação gerada durante a polêmica data-base de 2011 (que culminou na primeira greve de militares do Estado do Acre) as lideranças reunidas avaliaram os erros e acertos, refletindo e usando o aprendizado.
Púpio disse que a comissão, assim como toda a base, tem a equiparação da gratificação do risco de vida com o coronel PM/BM como conquista com prazo certo para até maio de 2013, conforme compromisso já declarado pelo Governador Tião Viana, e reafirmado em várias ocasiões entre 2012 e 2013, inclusive em reuniões com centenas de militares e familiares.
Assim, segundo Abrahão Púpio, a comissão irá construir uma proposta com outras pautas urgentes a serem postas à apreciação de assembleia geral da categoria e posteriormente apresentadas ao governo do Estado para negociação, com respeito, ética e lealdade.
Na ocasião, Francisco Jusciner, presidente da APRABMAC, afirmou que o compromisso da entidade é com os militares, com o melhor resultado possível a todos. Pediu que quem quisesse promover interesses particulares ou de pequenos grupos se afastasse das negociações. Disse também que o momento não é de política partidária e sim sindical. "Nosso objetivo é com a base e não desgastar o governo nem comandos da PM ou CBMAC", assegurou.
Isaque Ximenes referendou as palavras de Jusciner em torno da defesa dos interesses coletivos. Disse que interesses políticos serão descartados e falou da importância de se caminhar em harmonia com os comandos, visando o melhor para os militares. Para ele, a atribuição dos políticos com mandatos é ajudar na Assembleia Legislativa na hora de aprovar as leis que interessam aos policiais e bombeiros.
O vice-presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos da PM, João Jácome ressaltou que negociação salarial se faz com verdade e seriedade. A próxima reunião interna ficou agendada para o dia seis de março, quando será marcada assembleia geral com a categoria para análise e aprovação da pauta a ser apresentada ao chefe do executivo estadual.
Também ficou definido que os comandos da PM e CBM serão convidados para participarem das deliberações internas, já que os mesmos participam ativamente das negociações junto à equipe de assessores do governo.
Fonte: Página 20

12 comentários:

  1. Gente com o governo com raiva por causa do blog o aumento deve ser minimo.

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    1. Pô, um governo inteiro com "raiva" por causa de um blog grátis ?!

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  2. Tudo balela. Não sai nada daí, sei que vc não vai publicar o meu comentário, mas sabe que tem política sim. Tem pessoas do governo e do comando nessa reunião. Quando foi pra arrochar cadê um dessa reunião respondendo? Por que fazem reunião escondida e não chamam a tropa pra discutir? O que vai sai daí é o que o governo já prometeu ainda no ano passado e olhe lá. Ficam com balela pra tentar criar outro candidato ao parlamento

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  3. Espero que alguém perceba o que esta dificultando os militares a receber melhorias salariais e essa questão de vagas, vamos tentar colocar essa questão de vagas a partir de 1 tenente dai em diante sim poderia se questionar vagas uma forma de regular a maquina mas como esta hoje que policiais passam o interstício e não tem aumento e nem são promovidos estagnados. Espero que na pauta exista essa possibilidade vagas só a partir do posto de 1 ten. dai para atras a carreira militar seguiria o tempo necessário no cumprimento do interstício consequentemente haveria aumentos e valorização profissional seria bom para a maioria da caserna e tenho certeza que muitos pensam como eu.

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  4. Já li matérias da Val Sales bem melhores escritas do que estas. Acho que ela estava doente.

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  5. Gostaria que fosse colocado também em pauta sobre os policiais,que chegam a hora de ir para a reserva e não vão,ficam atrapalhando os outros que ainda não tem tempo de serviço e também não podem ser promovidos que quem deve ir para areserva não vai fica só atrapalhando promoção dos outros. Que seja colocado em pauta para que essas pessoas se não querem se aposentar mais tambem não atrapalhem os outros

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  6. COMENTÁRO PARA O BLOG A4DEMAO

    Concordo com você combatente. Além de se discutir as perdas salariais e a equiparação do risco de vida, temos que pensar neste engarrafamento que esta acontecendo na classe dos praças. Tem muitos 3º sargentos que já completaram seus interstícios e não são promovidos, por outro lado, existem muitas vagas abertas para subtenentes e por não terem seus interstícios também não são promovidos. Temos que pensar em uma forma de descongestionar esse quadro!
    Falando da postura do pessoal que estão à frente das negociações: Concordo com a postura de que não podemos misturar os interesses da classe com divergências políticas, busca de diálogo e entendimento não inferioriza nenhuma pessoa e muito menos uma classe. Se não conseguirmos algo com propostas concretas e com diálogo, não é com divergências politicas que iremos conseguir. Existe a política partidária, que não é o nosso caso, e a política de interesse coletivo (sindicatos) e com certeza, temos que colocarmos como prioridade os interesses da Classe.
    Sugestão: Anotem todos os tópicos de necessidades e interesses da corporação, e façam uma fundamentação bem elaborada para que na hora de apresentarmos a equipe do governo, eles vão perceber que a classe levou até eles, propostas concretas e de grande relevância tanto para a corporação quanto para a sociedade como um todo.

    ALTO ACRE.

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  7. Boa ideia, o que vão dizer dos policiais sem perspectiva de ascensão funcional que estao perdendo dinheiro sem ser promovido, quem vai pagar esse prejuizo? Que lei vamos criar? 10 anos 2 sargento e nada de vaga?

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  8. Ué so falaram dos praças? E os oficiais que ja dobraram interstício e estao perdendo dinheiro tambem?

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  9. Acredito que devemos fazer as reivindicações por etapas, ou seja, agora é hora de RISCO DE VIDA, vamos assegurá-lo. Depois partimos para demais reivindicações.
    Quanto ao pessoal que tem tempo para ir para a reserva, não esqueçam que a legislação garante que fique até aos 35 anos. Então, quem permanece está amparado.
    Quanto ao engarrafamento, lembrem que ascensão hierárquica dá-se quando há vagas, sem isso, a solução é aguardar ou aumentar efetivo. O que poderia fazer para minorar os prejuízos seria a escala horizontal, onde a cada ano, além de interstício, receberia um percentual, a título de recompensar a não promoção por falta de vagas. NÃO VEJO OUTRAS FORMAS.

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  10. Concordo plenamente quando se refere às pessoas que usam a ocasião (quando mais precisamos da apreciação da equipe do Governo)para externar suas "falas" expúrias que nada mais são do que agressões gratuitas ao Governo. E todos sentimos na pele o resultado desses desabafos (desaforos).

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  11. Concordo plenamente quando se refere às pessoas que usam a ocasião (quando mais precisamos da apreciação da equipe do Governo)para externar suas "falas" expúrias que nada mais são do que agressões gratuitas ao Governo. E todos sentimos na pele o resultado desses desabafos (desaforos).

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