Carro de combate a incêndio da Infraero vai para oficina e aeroporto de Rio Branco pode parar
Uma irregularidade que poderia passar despercebida não fosse o olhar atento de um bombeiro militar. Desde início da semana que o aeroporto de Rio Branco está funcionando com apenas dois carros de combate a incêndios quando, segundo bombeiros, o mínimo exigido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é de três.
Um dos veículos utilizados pelos militares e que é cedido pela Infraero está em uma oficina nas proximidades da Escola Armando Nogueira realizando alguns reparos e deixando os servidores preocupados.
- A gente sempre está preparado para o pior, assim não adianta a desculpa de que as coisas estão caminhando bem, não estão, declarou preocupado o denunciante.
De acordo com o militar, os três carros são empregados de forma alternada em caso de incêndios.
- Eles funcionam assim: enquanto dois combatem o incêndio, o outro se desloca até o castelo de água e quando volta outro carro é deslocado. Isso faz que o sinistro (incêndio) seja combatido de forma contínua e os carros não se atrapalhem na hora de encher o tanque, declarou o militar.
Coronel Pires
O comandante do Corpo de Bombeiros, Flávio Pires, já puniu com até dez dias de cadeia os militares que ousaram denunciar e se recusar a trabalhar diante das irregularidades. O problema mostra que muitas coisas precisam ser resolvidas ainda, mas que dificilmente os bombeiros irão dar a cara a bater novamente por receio de ter a liberdade cerceada pelo comando perseguidor.
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