Durante toda
a manhã desta terça-feira (12/03) estiveram reunidos na Secretaria de Estado de
Habitação e Interesse Social o Secretário da pasta, Aurélio Silva da Cruz, o
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros, Flávio Ferreira Pires e seu assessor,
Tenente Coronel Carlos Batista, o Presidente Francisco Jusciner (Associação das
Praças do Corpo de Bombeiros) e Abrahão Púpio (Associação dos Militares
Estaduais do Acre e APRABMAC). O objetivo foi esclarecer aos representantes das
associações militares (APRABMAC e AME/AC) a situação atual e as etapas do
Projeto Cidade do Povo, tendo em vista a cota de moradias destinada aos
operadores de segurança pública, em especial a policiais e bombeiros militares.
Aurélio da Cruz disse que se trata de um mega-projeto de infra-estrutura e
equipamentos públicos, incluindo delegacias, boxes da PM, quartel do Corpo de
Bombeiros, 12 creches, escolas, comércios, áreas de lazer etc. Somente 31% da
área total (700 hectares) serão ocupadas com construção de unidades
habitacionais. O restante da área será de convivência. Ele afirmou que embora
se trate de um bairro de Rio Branco, será considerada a 3º maior cidade do
Acre. O Governador nomeou o vice-prefeito César Messias como coordenador do
projeto, por envolver todas as secretarias de Estado. Ao todo serão construídas
10.600 unidades habitacionais, que gerará no baixo pico 8 mil empregos diretos
e no alto pico cerca de 15 mil. Como irá movimentar toda a economia local,
gerará também milhares de empregos indiretos, levando em média 4 anos para ser
concluído. Aurélio da Cruz disse que a Presidenta Dilma declarou ser esse
projeto modelo para o restante do país ao lançar o PAC 2.
Representando
a SEHAB, além de Aurélio da Cruz, participaram do encontro coordenadores da
equipe social. Aurélio da Cruz falou que o Governador solicitou prioridade no
projeto Cidade do Povo para segurança pública (PMAC, CBMAC, DETRAN, IAPEN, ISE
e Policia Civil) e servidores da saúde. Inicialmente a intenção era
disponibilizar 2.600 moradias para operadores da segurança pública, mas depois,
em face da demanda, os servidores da saúde também foram incluídos nesse
montante.
Segundo o
Secretário de Habitação o Governador do Estado irá lançar o início da
construção das casas no dia 18 de março deste ano. Nessa primeira etapa da
construção de casas serão entregues 3.348 moradias para pessoas incluídas na
faixa 1 (renda familiar de até R$ 1.600,00). O programa segue critérios
nacionais e locais. De acordo com as regras, na faixa 1 o valor do
financiamento orbitará entre R$ 50,00 a R$ 110,00, podendo comprometer no
máximo 10% da renda familiar. Destaque-se que a renda utilizada para
enquadramento nas faixas 1 a 3 é da família, ou seja, somada. Abrahão Púpio
questionou se a renda considerada seria somente a formal (serviço público,
carteira assinada, contrato de prestação de serviços etc.) ou se também seria
considerada para efeitos de inclusão/exclusão a renda informal, variável,
esporádica. A equipe da SEHAB respondeu que qualquer renda será computada para
incluir ou excluir o interessado, que se o mesmo omitir informações poderá ser
penalizado.
Aurélio da
Cruz disse que em agosto deste ano a construção de 3.300 casas serão
contratadas pelo Governo do Estado e destinadas a famílias de áreas alagadiças
que estão na cota de transbordamento de 14.9, segundo cadastro da Defesa Civil.
Nesta situação, se houver servidores públicos da segurança ou da saúde serão
contemplados independente da renda familiar, pois nesse caso não haverá
critério de renda e as unidades habitacionais serão totalmente gratuitas. Os
beneficiados serão desapropriados da antiga moradia. Foi citada a área da
Baixada da Habitasa que poderá ser desapropriada, sendo destinada possivelmente
para entidades militares (Exército, Corpo de Bombeiros etc.) com a finalidade
se ser transformada em área de treinamento, preservação etc. Os representantes
da SEHAB declararam analisar cada desapropriação caso a caso, com intuito de
minimizar os transtornos.
Quanto às
faixas nas quais se inserem os militares policiais e bombeiros militares, foi
dito que em 2014 será iniciada a construção das unidades referência 2 (renda de
R$ 1.601,00 a R$ 3.500,00) e 3 (R$ 3.501,00 a R$ 5.000,00). Aurélio da Cruz
disse que essas faixas são definidas por programa do Governo Federal. Francisco
Jusciner e Abrahão Púpio questionaram acerca dos militares que estão acima da
faixa 3, mas não tem moradia própria e digna. A SEHAB afirmou não estar
fechando as portas, mas disse que tal assunto deverá ser discutido no futuro,
sugerindo ao Coronel Pires que o comando leve o questionamento das Associações
ao Governador, baseado em dados e casos concretos.
3.070
pessoas integrantes da segurança pública manifestaram interesse, mas há somente
2.600 vagas a ser preenchidas, incluindo as que serão destinadas para operadores
da SESACRE. Serão priorizados os casos de maior vulnerabilidade, sendo citado
na reunião famílias com maior número de filhos, famílias de mulheres solteiras,
ou com idosos e/ou portadores de necessidades excepcionais, entre outros casos.
Devido
ao grande endividamento dos servidores de um modo geral, Abrahão Púpio
solicitou detalhes quanto aos requisitos bancários. Aurélio da Cruz disse que
não pode haver restrições cadastrais em nome do interessado, cheques sem fundos
na praça, inscrição em SPC/SERASA. Quanto ao modo de pagamento do financiamento
poderá ser por consignação em folha ou através de boletos bancários, sendo que
a primeira opção terá juros menores. Os bancos credenciados pelo Governo do
Estado para executar o financiamento serão a Caixa Econômica Federal e o Banco
do Brasil. A SEHAB garantiu que negociará com os bancos em nome dos
interessados, visando taxas de juros diferenciadas. Deu-se destaque à redução
em 30% do valor do financiamento em razão do Governo do Estado fornecer o
terreno e a infraestrutura. Todas as unidades serão construídas em alvenaria. A
SEHAB oferecerá tipologias das casas de acordo com a renda familiar de cada
interessado.
Quanto ao
tempo de financiamento foi dito que os bancos operam com prazo de até 40 anos
para pagamento. A soma do prazo do financiamento com a idade do interessado não
poderá ultrapassar 80 anos. Por volta do fim do primeiro semestre de 2014 serão
iniciadas as palestras e procedimentos finais com relação aos interessados que
estão incluídos nas faixas 2 (R$ 1.601,00 a R$ 3.500,00) e 3 (R$ 3.501,00 a R$
5.000,00).
Então vejamos, PM, BM, PC, IAPEN, Agentes de Transito e agora funcionários da Saúde, legal, vai sobrar casa. Já tô até vendo, quem pode vai pegar casa e quem não pode vai ficar de fora, COMO SEMPRE!
ResponderExcluirSem contar aqueles que já possuem casa é querem pegar mais uma para "INVESTIR", o critério deve ser rigoroso, senão quem realmente precisa vai ficar de fora mesmo.
ExcluirTodo mundo tem ou terreno,ñ me venha com esse negocio alguem vai invertir pq a regra é assim mesmo,principalmente com essas casas da "FAVELA DO POVO" vou pegar uma só mesmo pelo o terreno pra mim contruir uma casa boa.......
ResponderExcluiressa ai não é a cidade do povo pois 90% do povo esta endividado com restrições no nome que ajuda é essaque o governo quer dar para o povo essas casas não é pra quem precisa e sim pra quem tem condições de moradia vai ser a cidade do aluguel.
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