quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PARADOXO DENTRO DO CBMAC / CRUZEIRO DO SUL


OUTRORA ERA ASSIM:

Vivemos nos últimos anos um período truculento dentro da corporação bombeiro militar no vale do Juruá! Por muito tempo fomos comandados por pessoas regidas pelo mais alto grau de autoritarismo, arrogância, e acima de tudo desprovidas de algo “superior” da essência humana sensibilidade emocional.
Foi um longo período, onde tínhamos medo de expor nossas idéias, esclarecer dúvidas junto a superiores imediatos, fazer paralelos da execução de ações operacionais, tecer comentários...
Estávamos, norteados por atos, atitudes e ações ditatoriais. Não podíamos exercer um direito que nos assegura a Constituição: a Cidadania. Tínhamos, mesmo que forçados, que ver o erro e aceitá-lo, como se fosse uma coisa natural!
O medo pairava nos corredores do quartel. Era como se as paredes tivessem ouvidos, e a todo momento nos era lembrado uma velha frase: cuidado com o regulamento, deveis informar, memorandos, memorandos e mais memorandos.
Espalhava-se em nosso recinto militar um clima de desavença, discórdia, desarmonia, intrigas, inveja e uma mau competição entre os militares.
Usava-se o regulamento ultrapassado, obsoleto, que já devia ter sido completamente reformulado, para imprimir a imposição na tropa.
Esse regulamento já deveria está em completo desuso!!!
E falando de tropa, não podemos deixar de ressaltar: corajosa para a rotina do trabalho, todavia, medrosa para as ridículas atitudes dos últimos 02 comandos.
Realmente, não éramos tratados como seres humanos, providos de senso crítico, capacidade de discernimento...
Por não termos reconhecimento nas questões de cunho humanitárias, não podíamos “errar”, sendo que com o erro se aprende, e que o mesmo faz parte intrinsecamente da essência humana.
Era cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção...

Mas, como a esperança é a última que morre, ainda víamos uma luz no final do túnel...

HOJE É ASSIM:

Atualmente, gostaríamos de agradecer a iniciativa do Comandante do Interior, pela sensibilidade na observância dos fatos e por destacar o Major Marcelo Araújo para comandar nosso Batalhão.
Em um pequeno período, mais ou menos 01 (um) ano, a tropa já sente o reflexo da boa administração: administração descentralizada e participativa.
O Major Marcelo Araújo, vem desenvolvendo uma administração que atua em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, como os da legalidade, moralidade, finalidade pública, publicidade, motivação, impessoalidade; em determinadas circunstâncias e que abrange também o controle chamado de mérito e que diz respeito aos aspectos discricionários da atuação administrativa.
Hoje, o comandante do 4º Batalhão/Juruá, conseguiu angariar respeito e admiração de mais de 96% de seus comandados. Respeito esse angariado por méritos próprios, sem uso de autoritarismo, sem armas nas mãos e sem arrogância. Pelo contrário, conseguiu desenvolvendo um trabalho social dentro da corporação, voltado para a figura humana, onde o militar sente-se valorizado e acima de tudo, seguro nas ações de seu cotidiano profissional.
Não serei hipócrita, em dizer 100% de aceitabilidade, pois, a truculência dos comandos anteriores, ainda conseguiu alguns admiradores, são quatro ou cinco, os chamados discípulos do “coronelismo de barranco”.
Finalmente a tropa está conseguindo respirar, e respirar é ato imprescindível à vida.
Major Marcelo Araújo, saiba que a tropa está motivada e consolidada com sua administração. Continue sendo esse comandante que honra o exercício de sua carreira. Aproveite os valores e tradição dessa valorosa corporação para tornar-se uma flâmula nas fileiras militares.
Comandante, continue sendo esse gestor, pessoa destemida, e continue desenvolvendo esse belo trabalho em nossa corporação, que certamente galgará os mais elevados degraus hierárquicos em sua vida funcional. A tropa de Cruzeiro do Sul agradece...

3 comentários:

  1. Não elogiem esse oficial, porque se não o mesmo será perseguido pelos seus pares, pois, irão dizem que é contra o oficialato e que é bonzinho para praça. Infelizmente é assim quando um oficial trabalha como deveria, ou seja, respeitado o seu subordinado, o mesmo vira alvo de perseguição dos oficiais. Triste realidade.

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  2. Vão já marcar uam reunião pra queimar e depois pra transferir esse coitado voces duvidam?

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  3. Parabéns pela iniciativa do blog e do militar que elogiaram o comando do MAJ Araújo, pois quando está ruim criticamos para que melhore, mas nem sempre quando está bom elogiamos, de modo que é muito salutar medidas como essa... existe gente profissinal em nossas instituições que merecem reconhecimento e não somente coisa ruim! Para os demais comandantes que fique o exemplo! inspirem-se!

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