OUTRORA ERA ASSIM:
Vivemos nos últimos anos
um período truculento dentro da corporação bombeiro militar no vale do Juruá!
Por muito tempo fomos comandados por pessoas regidas pelo mais alto grau de
autoritarismo, arrogância, e acima de tudo desprovidas de algo “superior” da
essência humana sensibilidade emocional.
Foi um longo período,
onde tínhamos medo de expor nossas idéias, esclarecer dúvidas junto a
superiores imediatos, fazer paralelos da execução de ações operacionais, tecer
comentários...
Estávamos, norteados por
atos, atitudes e ações ditatoriais. Não podíamos exercer um direito que nos
assegura a Constituição: a Cidadania. Tínhamos, mesmo que forçados, que ver o
erro e aceitá-lo, como se fosse uma coisa natural!
O medo pairava nos
corredores do quartel. Era como se as paredes tivessem ouvidos, e a todo
momento nos era lembrado uma velha frase: cuidado com o regulamento, deveis
informar, memorandos, memorandos e mais memorandos.
Espalhava-se em nosso
recinto militar um clima de desavença, discórdia, desarmonia, intrigas, inveja
e uma mau competição entre os militares.
Usava-se o regulamento ultrapassado,
obsoleto, que já devia ter sido completamente reformulado, para imprimir a
imposição na tropa.
Esse regulamento já
deveria está em completo desuso!!!
E falando de tropa, não
podemos deixar de ressaltar: corajosa para a rotina do trabalho, todavia,
medrosa para as ridículas atitudes dos últimos 02 comandos.
Realmente, não éramos
tratados como seres humanos, providos de senso crítico, capacidade de
discernimento...
Por não termos
reconhecimento nas questões de cunho humanitárias, não podíamos “errar”, sendo
que com o erro se aprende, e que o mesmo faz parte intrinsecamente da essência
humana.
Era cadeia, prisão,
detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão, detenção, cadeia, prisão,
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detenção...
Mas, como a esperança é a última que morre,
ainda víamos uma luz no final do túnel...
HOJE É ASSIM:
Atualmente,
gostaríamos de agradecer a iniciativa do Comandante do Interior, pela
sensibilidade na observância dos fatos e por destacar o Major Marcelo Araújo
para comandar nosso Batalhão.
Em
um pequeno período, mais ou menos 01 (um) ano, a tropa já sente o reflexo da
boa administração: administração descentralizada e participativa.
O Major Marcelo Araújo, vem
desenvolvendo uma administração que atua em consonância com os princípios que
lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, como os da legalidade, moralidade,
finalidade pública, publicidade, motivação, impessoalidade; em determinadas
circunstâncias e que abrange também o controle chamado de mérito e que diz
respeito aos aspectos discricionários da atuação administrativa.
Hoje, o comandante do 4º Batalhão/Juruá,
conseguiu angariar respeito e admiração de mais de 96% de seus comandados.
Respeito esse angariado por méritos próprios, sem uso de autoritarismo, sem
armas nas mãos e sem arrogância. Pelo contrário, conseguiu desenvolvendo um
trabalho social dentro da corporação, voltado para a figura humana, onde o
militar sente-se valorizado e acima de tudo, seguro nas ações de seu cotidiano
profissional.
Não serei hipócrita, em dizer 100%
de aceitabilidade, pois, a truculência dos comandos anteriores, ainda conseguiu
alguns admiradores, são quatro ou cinco, os chamados discípulos do “coronelismo
de barranco”.
Finalmente
a tropa está conseguindo respirar, e respirar é ato imprescindível à vida.
Major
Marcelo Araújo, saiba que a tropa está motivada e consolidada com sua
administração. Continue sendo esse comandante que honra o exercício de sua
carreira. Aproveite os valores e tradição dessa valorosa corporação para
tornar-se uma flâmula nas fileiras militares.
Comandante,
continue sendo esse gestor, pessoa destemida, e continue desenvolvendo esse belo
trabalho em nossa corporação, que certamente galgará os mais elevados degraus
hierárquicos em sua vida funcional. A tropa de Cruzeiro do Sul agradece...
Não elogiem esse oficial, porque se não o mesmo será perseguido pelos seus pares, pois, irão dizem que é contra o oficialato e que é bonzinho para praça. Infelizmente é assim quando um oficial trabalha como deveria, ou seja, respeitado o seu subordinado, o mesmo vira alvo de perseguição dos oficiais. Triste realidade.
ResponderExcluirVão já marcar uam reunião pra queimar e depois pra transferir esse coitado voces duvidam?
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa do blog e do militar que elogiaram o comando do MAJ Araújo, pois quando está ruim criticamos para que melhore, mas nem sempre quando está bom elogiamos, de modo que é muito salutar medidas como essa... existe gente profissinal em nossas instituições que merecem reconhecimento e não somente coisa ruim! Para os demais comandantes que fique o exemplo! inspirem-se!
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