quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sem dinheiro

Instrução do Curso de Formação de Sargentos não será remunerada, afirma militar

O Curso de Formação de Sargento (CFS), que terá sua primeira aula amanhã, corre o risco de não ter seus instrutores remunerados pelas horas aulas que derem. A informação foi repassada na manhã de hoje, 21, por uma das pessoas que estão planejando o curso.

De acordo com o informante, a idéia é fazer com que os instrutores, em sua grande maioria tenentes, dêem instruções para seus subordinados diretos durante o período de expediente nos próprios batalhões onde estão lotados. O comando estuda uma possibilidade de fazer com que algumas disciplinas sejam dadas através de teleconferência ou ainda nos moldes do Telecurso 2000, com ajuda de um facilitador oficial PM.

O Estado, ainda segundo o informante, não pagou muitos instrutores de cursos passados e não pretende ter o mesmo problema agora. 

- Quando assunto é dinheiro tem gente que corre, agora quando o assunto é mais trabalho e nenhum dinheiro sobra para os mais modernos, disse o militar.

As instruções podem comprometer a imagem do curso à distância e a própria Secretaria Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Senasp), porque todos pensam que seja a Senasp e o Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança Pública (Cieps) que estão planejando o curso.

- A Senasp oferece um tutor, uma pessoa paga, basta ajustar algumas coisas na grade do curso e deixar as coisas mais certas, mas a PM insiste em fazer as coisas da maneira dela, destacou o informante.

Os conflitos já são sentidos nos bastidores do curso. Enquanto isso, muitos militares torcem para que não seja preciso nem pisar no Cieps, presenciar ou serem vítimas da “caxiagem” presentes nos cursos de formação. É ver o que vai dar.

4 comentários:

  1. Sou oficial intermediário e fico triste em saber de uma matéria destas neste tom, pois sempre ministrei aulas em cursos de formação, mesmo estas não sendo pagas pela SENASP,PMAC, PC ou pela SESP, ou seja, tenho compromisso com essa Instituição, pois no meu entendimento fui formado fora por este Estado a duras penas, e ministrar aulas de qualidade é o minímo que posso fazer em retribuição a esta Corporação e a este Estado, sejam estas pagas ou não, pois o meu compromisso é com os homens e mulheres de bem desta Instituição. Contém comigo para a sua formação, mas lembrem-se, quem acha que boa formnação é caxiagem é porque você não sabe nada de formação continuada. Por exemplo o CFS de SP é nível superior e tem a duração de no mínimo 14 meses, ou seja, 1 ano e 2 meses e lá é pau na muleira daí os resultados da milicia bandeirante. Acordem!!!

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  2. Eu sempre fui a favor de que os instrutores não fossem remunerados mesmo, pois, os que possuem qualificações, na sua grande maioria, foram para fora do Estado sendo remunerado, aumentaram sua qualificação paga pelo Estado, tendo inclusive gente que foi para o exterior as custa do Estado e quando voltam para repasarem o que aprenderam o Estado tem que paga-lo novamente para poderem ensinar. Porém esses instrutores deveria estar fora de qualquer escala de serviço, estando assim disponivel no seu horário de serviço exclusivamente para o instrução.

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  3. Não é todo mundo que está preparado para ministrar aulas. Uma coisa é dar "instrução" outra coisa é "ministrar aulas" tanto é que muitos são pessimamente avaliados ni CIEPS por nós alunos, concordo em genero, numero e grau com o oficial intermediário, vamos porem "cancelar a lei" que fala em pagamento de hora aulas na instituição, a "lei e dura mas e a lei" ou isso só vale quando é para o estado sancionar o servidor publico?

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  4. PARABÉNS OFICIAL INTERMEDIÁRIO! Sinal que não pensas só em dinheiro, isso é amor pela profissão, comprometimento com a causa que abraçastes. COISA RARA NA PMAC! A gratificação de instrução foi criada com o objetivo de incentivar os instrutores a MINISTRAR COM MAIS QUALIDADE SUAS AULAS. Contudo muitos ia lá "fazer de conta que ministrava instrução" e quando eram cobrados, descaradamente dizia que os alunos na "nova geração" eram folgados.

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