Cerca de 15 candidatos que prestaram o último concurso público para policial militar estiveram reunidos, no gabinete do governador, com membros da Associação dos Militares e com a equipe de governo para pedir apoio. De acordo com o grupo, eles passaram no certame com idade inferior a 30 anos, mas foram convocados quando já tinham superado a faixa etária sendo excluídos da lista de chamados para a realização do curso de formação.
Recepcionados pelo assessor do governo Antonio Monteiro, a conversa transcorreu bem, mas sem muitas esperanças. Segundo o assessor, a questão não é política, mas jurídica, o que sai da sua responsabilidade.
- Já existem decisões locais contra o pedido de vocês. O entendimento é de que é justo, mas a questão já está judicializada para que seja tomada decisão diferente, disse Monteiro.
Para os candidatos, se o Estado abandonar o problema e não recorrer, todos teriam como se matricular no curso e entrar nas fileiras militares.
Para presidente do Conselho Deliberativo da AME, Abrahão Pupio, os candidatos sofreram com um efeito negativo da lei e o que pode ser feito é contar com a sensibilidade do governo para dar apoio.
- A reivindicação é justa. Os candidatos quando fizeram o concurso tinham idade inferior a 30 anos, o que significa que eles não estão agindo de má fé, mas buscando corrigir uma questão que está prejudicando a todos, explicou Pupio.
O grupo pretende se reunir ainda essa semana com o deputado Sibá Machado para realizar o mesmo pedido.
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