A Lei Complementar Nº 1.631, de 4
de março de 2005, sancionada pelo então governador Jorge Viana, instituiu a
gratificação do risco de vida para os policiais e bombeiros militares. Naquele
ano, a lei poderia ser considerada como um avanço na política salarial da
caserna; hoje, porém, entende-se que, na verdade, foi uma forma de escamotear
uma realidade injusta e favorável para os anseios econômicos do Estado e mais
precisamente do governo.
De acordo com levantamentos de
alguns dados, o Executivo petista deixou e deixará de pagar milhões com a
instituição da injustiça durante os anos que vão de 2005 a 2013.
Uma das análises feitas por
policiais militares afirma que só com a turma de 2008/2009 o governo, por não
ter dado a isonomia, segurou e segurará nos cofres do Estado mais de R$
16.973.010 (dezesseis milhões novecentos e setenta e três mil e dez reais), em
um período que vai de outubro de 2009 a maio de 2013.
Estima-se que cada soldado da
turma de 2009 perca cerca de R$ 7.661,55 (sete mil seiscentos e sessenta e um e
cinquenta e cinco centavos) por ano. Os cálculos foram baseados nos valores
apresentados pelo artigo 5º, da Lei Complementar nº 197, de 23 de julho de
2009, publicado no Diário Oficial do Estado na data de 10/10/2009, e que não
diferem da tabela apresenta na Lei nº 1.631 de 2005.
Embora hoje os valores estejam
alterados sem previsão legal, os números só tendem a aumentar. Ainda sob os
mesmos métodos, com os terceiros sargentos da PM, por exemplo, a situação não é
muito diferente. Com uma gratificação um pouco maior, cada terceiro sargento da
PM e do Corpo de Bombeiros deixará de ganhar, em 2012, quase R$ 6.931,86 (Seis
mil novecentos e trinta e um reais e oitenta e seis centavos).
Se levarmos em consideração a
data em que foi publicada a lei da gratificação até a data da correção da
injustiça anunciada pelo governador Sebastião Viana, maio de 2013, cada
terceiro sargento deverá ter perdido R$ 672.390,42 (Seiscentos e setenta e dois
mil, trezentos e noventa reais e quarenta e dois centavos).
Hoje, existem cerca de 1.600 (um
mil e seiscentos) policiais e bombeiros militares na graduação de 3º sargentos.
não sei se vc percebeu, mas para aqueles que são contra esse aumento e a favor do governo, vc deu uma ótima arma pra eles agora.
ResponderExcluirparabéns pela iniciativa tem mais e que procurar melhorias para uma categoria pisoteada e sem a devida valorização profissional se no administrativo não resolve deve-se ir ao judiciário já era para ter ido garantir os direitos de quem não tem seus direitos garantidos nesse Estado POLICIAIS MILITARES. meu risco de vida e menor do que um AGEPEN E UM PC. quem sera que corre mais risco sera que e aqueles que ja estão com os delinquentes já presos ou os que ainda irão pega-los nas ruas e a mesma coisa de pegar a galinha no galinheiro e pegar a galinha solta no terreiro qual da mais trabalho e brincadeira!!!!!!!
ResponderExcluirA verdade esta aí para todos! O risco de vida de um coronel que não faz nada e sempre esta dentro de uma sala com ar condicionado é muito maior do que a de um soldado que fica na rua. Do mesmo jeito ocorre na polícia civil, a vida de um delegado é bem maior do que a dos policiais. Nós temos que entender que os governos petistas em muito defasaram o nosso salário e poucos foram os benefícios, já que os trabalhos só aumentaram. O governo não tem dinheiro para aumento e usará o risco de vida como tapa buraco, assim mata dois coelhos com uma só paulada..Cumpre o prometido antes das eleições e esquece do aumento que os vários orgãos de segurança tanto anseiam. A verdade é que 2014 está aí e nós temos que usar a inteligência através do voto, é claro que temos conhecimento também que na nossa categoria sempre há os "puxa saco" que esquecem do coletivo em troca de 500 reais...Mais a maioria é que sofre, a maioria que elege e assim mudaremos o quadro atual de descaso nas instituições de forma geral. Na civil a maioria esmagadora já entendeu isso.....
ResponderExcluirSE REALMENTE O GOV. REGULARIZAR ISSO TERA MAIS RESPEITO E ADMIRAÇÃO DOS MILITARES
ResponderExcluirNão faça comparações. Todos estão na segurança pública, portanto correm risco, mesmo um delegado ou Coronel, que estão nos gabinetes, afinal são policiais. Quanto aos AGEPEN e PC, eles também correm risco, o quanto corremos, cada um no seu lugar. Entenda que nós PM é que não somos valorizados e que existem discrepâncias no risco, que deverá ser corrigidos.
ResponderExcluirA nossa valorização já foi pior. Lembro-me da minha época, em que muitos meses, tínhamos complementação de salário, pois o salário mínimo tinha nos ultrapassado. PM com condução própria (carro ou moto) eram pouquíssimos que tinham. Num efetivo de 500 homens, talvez uma dúzia de oficiais, meia dúzia de graduados e uns 3 soldados, porque os pais ajudaram a comprar e, ainda, eram investigados por oficiais para saberem a origem. Hoje?! 90% dos PM tem seu carrinho ou motocicleta. Como Sargento recebia o equivalente a 2 salários. O que tínhamos em fartura era equipamentos e materiais, inclusive uniforme eram 2 por ano. Já atualmente, na adm do PT os Cmt não tem autoridade de exigir nada, são meros ocupantes de cadeiras de comando.