A Associação dos Militares se reuniu na manhã de ontem, 19, com o
subcomandante da PM, coronel Mário César, para iniciar as negociações
sobre as mudanças necessárias no Quadro Organizacional da Polícia
Militar. Esse foi o primeiro passo dado para que a proposta chegue ao
Gabinete Civil do Governador.
A reunião que contou com a presença do presidente da AME, Joelson Dias, do vice-presidente
Subtenente Silva Neto e do tesoureiro Rogério Silva, teve por objetivo
realizar a primeira apresentação da proposta da entidade e buscar
produzir uma proposta única.
- Sabíamos que o comando da PM possui sua proposta de reformulação de quadro. Sabemos também que os oficiais administrativos já possuem a sua. Mas os praças não estavam contemplados em nenhuma delas. A AME assume a responsabilidade de realizar a proposta para os praças e reforçar as propostas já apresentadas para que todos possam ter uma única proposta diante do governo, afirmou o presidente.
Joelson Dias acredita que a unidade entre as associações, clubes e representantes institucionais será um entrave a menos na busca de melhorias para a instituição, já que proporcionar a ascensão hierárquica é dar ao militar maior valorização profissional.
De acordo com informações repassadas pela AME, atualmente os terceiros sargentos e os soldados representam mais de 73% do efetivo total da PM e são esses que estão mais prejudicados pela não abertura de vagas para promoções.
- Parte das turmas de 1993 e 1994 ainda não foram agraciados com promoções. As primeiras turmas já estão com seis e segunda com cinco anos de terceiro sargento e não possuem perspectivas para ascender hierarquicamente, o que queremos é atender esses policiais e ao mesmo tempo proporcionar para o demais um aumento de esperança por promoções também, explicou o presidente.
A proposta da AME é de duplicar o quadro atual com abertura de 200 vagas para subtenente, 300 vagas para primeiro sargento e 500 vagas para segundo sargento. Mesmo com essa proposta, muitos terceiros sargentos que já possuem interstício não serão contemplados, já que as turmas de 2000 e 2002 teriam que esperar pela aposentadoria de militares hierarquicamente superiores para ter ascensão.
- Tudo isso mostra como o quadro está necessitando ser reformulado. O comando da PM, através do coronel Mário César, tem ouvido bem as propostas, mas o encaminhamento e o debate deverão acontecer mesmo é na Casa Civil, afirma o subtenente Silva Neto, vice-presidente da AME.
Rogério Silva frisou que os Militares foram contemplados com a mudança da Lei que proporcionou o acesso a 3º Sargento com nove anos de efetivo serviço, mas por outro lado a gestão de Comandos passados que não proporcionaram reformulações substanciais no Quadro.
Fonte: Assessoria da AME/AC
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